Questão 1
VELOCIDADE MÁXIMA
Rapidez da bolinha e da
peteca desafia praticantes das modalidades nos Jogos
O olho tenta acompanhar a velocidade da peteca, que pode chegar a 260
km/h de um lado para outro da quadra. Diante de tamanha rapidez, o instinto
fala mais alto para acertar o golpe e não perder a jogada.
No badminton, em que a peteca é usada, e no tênis de mesa, com a bolinha
de apenas 2,7 g também atingindo altas velocidades, o atleta precisa aprimorar
seus instintos para dar prosseguimento aos lances.
Não basta apenas (tentar) ter o olhar certeiro para seguir os lances da
partida. É necessário desenvolver uma espécie de sexto sentido para -ou tentar,
de novo- antecipar a trajetória da bolinha e da peteca. E estar com o reflexo
em dia.
A velocidade acompanha esses dois esportes. O atleta precisa se
acostumar com ela desde que começa a praticá-los. Do contrário, não encontrará
sucesso na empreitada.
O tênis de mesa é considerado, dos esportes com bola, o mais veloz. A
cortada pode alcançar 200 km/h. Com isso, o tempo de reação para o jogador que
está na defesa é ínfimo. A bola chega à quadra do defensor num piscar de olhos.
Outro fator complica a vida dos mesa-tenistas. É o efeito que a bola
pode tomar em cada jogada. De acordo com a batida da raquete –algo que é
bastante treinado e seguido principalmente pelos chineses, reis da modalidade-,
a bola adquire rotações diferentes. Como sempre, a idéia é complicar ao máximo
a vida do adversário.
Efeitos são usados tanto no saque quanto na continuação de uma jogada da
partida. Na maioria das vezes, quem o executa é bem-sucedido.
Até por conta da velocidade, badminton e tênis de mesa exigem técnica, o
elemento que talvez faça a maior diferença a favor de um dos lados numa
partida. Pela técnica, o jogador consegue aproveitar todos os seus recursos em
uma jogada, inclusive a rapidez dos golpes. Aprende o exato momento em que pode
tirar proveito com a aceleração da bolinha.
Para tornar o jogo mais atrativo, o tênis de mesa sofreu mudanças de
regras há oito anos. O tamanho da bolinha aumentou, e o saque passou por
alterações também. Os sets passaram a ser disputados em 11 pontos, em vez dos
antigos 21, sempre com a exigência de pelo menos dois pontos de diferença em
prol do ganhador da parcial.
Os dois esportes têm tradição em países asiáticos, que dominam a
distribuição das medalhas olímpicas. No caso do tênis de mesa, é comum ver
chineses naturalizados que competem por outros países. É uma chance de medalha.
São os chineses os favoritos aos pódios em casa. À base da velocidade,
eles tentarão desbancar os adversários e confirmar sua supremacia em Pequim.
Com efeito nas bolinhas e talento na peteca, os anfitriões dos Jogos Olímpicos
apostam nas modalidades para alcançar o topo.
GRIJÓ, F. Folha de S.Paulo, 4 de julho 2008.
Com base no texto responda:
a) Segundo o texto quais são as implicações da
velocidade com os esportes badminton e tênis de mesa?
b) O texto apresenta as velocidades alcançadas pela
peteca (badminton) e a bola (tênis). Cite estas velocidades representando as
mesmas no SI (Sistema Internacional de Unidades).
c) Considerando que o tempo médio de reação do
tenista seja de 0,2 s, calcule a velocidade média de uma bolinha de tênis de
mesa que, durante esse intervalo de tempo, percorre 3 m entre os competidores.
Questão 2
Semáforos sincronizados
É muito provável que você já tenha trafegado por uma rua ou avenida no
qual semáforos foram ajustados para criar a chamada “onda verde”, quando os
veículos trafegam a certa velocidade média vm.
O semáforo sincronizado funciona com o sinal verde em sequência, no
sincronismo com a diferença de tempo, de um semáforo para o outro, formando a
onda verde, permitindo ao motorista, trafegar sempre com o sinal verde (sem
parar). Se o motorista andar na velocidade exigida, quando ela chegar ao
próximo semáforo, estará aberto para passar sem precisar parar e esperar.
Porém, se o motorista aparecer no semáforo, no momento errado, ou seja,
fora do momento de sincronismo, esse motorista irá parar no semáforo, uma única
vez. Depois dessa parada, ele estará dentro do tempo da onda verde e voltará a
trafegar.
Para calcular o intervalo de tempo dos motoristas, é feito o seguinte
cálculo:
Conhecida a distância de um semáforo até o outro podemos calcular o intervalo de tempo . Essa velocidade média usada nesse cálculo é a
velocidade média com que qualquer carro que trafegue pela via deverá se
deslocar para encontrar sempre semáforos abertos.
Esse cálculo é parecido com o cálculo de velocidade média, na verdade é
o mesmo, porém se você perceber a velocidade média é substituído pela vm. Ou
seja, os engenheiros de tráfego usam, nos semáforos sincronizados, o cálculo de
velocidade média.
MAGNO, Carlos. Física Ciência e Tecnologia. Volume 1
Questão 3
A tirinha abaixo da turma da Monica mostra uma competição
automobilística. Observando-se a tirinha nota-se que os carros estão a
diferentes velocidades, dadas as suas posições.
Responda:
a) Por que as
velocidades são diferentes?
b) Qual é a relação entre a velocidade e a
aceleração?
c) Como podemos calcular a aceleração?
d) Existe aceleração quando freamos um carro, por
exemplo?
e) Existe aceleração quando a velocidade é
constante?
Questão 4
Ao partir numa prova de 100 metros rasos, um atleta de ponta acelera de
0 km a 43 km/h nos primeiros 6s após a largada. Depois, mantém praticamente
constante a velocidade nos próximos 4s. Afinal toda a prova dura menos de 10s,
como mostram alguns dos recordes conseguidos nos últimos tempos. Como essa competição é considerada a mais rápida do atletismo, podemos
supor que a aceleração dos atletas no inicio da prova é um valor próximo do
limite do que um ser humano é capaz de acelerar em linha reta.
a) De acordo com as informações contidas no texto,
qual é aproximadamente, o valor da aceleração média, em m/s², de um atleta
nessas provas?
b) Qual foi à velocidade média obtida por Powel, na
prova de Rieti, e de Bolt, na prova de Berlin?